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Histórico

HISTÓRICO DO 5º GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA AUTOPROPULSADO

Em face dos acontecimentos que culminaram na Revolução Federalista instaurada em 1893, o então Presidente da República, Floriano Peixoto, reorganizou o Exército e criou o 6º Regimento de Artilharia de Campanha, em 4 de abril de 1894.

Inicialmente, foi organizado na Escola Prática do Exército, no bairro de Santa Cruz, no Rio de Janeiro/RJ, então Capital Federal, com o intuito de participar das lutas que se travavam na lendária cidade da Lapa/PR. Porém, ainda no ano de sua criação, teve sua sede transferida para Curitiba/PR.

Instalado em 9 de julho de 1894, inicialmente na Praça da República, antiga praça do Hospital e atual Praça Rui Barbosa, era constituído por 309 homens, 15 canhões Krupp aligeirados de 75 mm e 121 animais, que compunham a gloriosa Artilharia Hipomóvel.

Já em seu segundo ano de vida, em 1895, teve uma força destacada para garantir a região da colônia militar de Chapecó, no oeste catarinense. Era a primeira vez que a Unidade recebia uma missão de combate, realizando, assim, o seu batismo de fogo, fato este que acabou contribuindo para a assinatura da paz em 13 de agosto do mesmo ano, selando a derrota dos federalistas.

Em 1908, com a reorganização do Exército, o 6º RAC se modernizou e foi dissolvido para constituir o 2º Regimento de Artilharia Montada (2º RAM). Com a nova designação, já em 1912, seus integrantes participaram ativamente dos combates contra os fanáticos revolucionários em Irani/PR.

Em 1914, o 2º RAM tomou parte na Campanha do Contestado, em Santa Catarina, e, em 1915, recebeu a nova designação de Grupo de Artilharia Montada (4º GAM), recebendo os primeiros conscritos da cidade de Curitiba/PR, em 1917.

Em 1920, ocorreu outra mudança de nome, passando a ser chamado de 9º Regimento de Artilharia Montada (9º RAM). Nesse mesmo ano, recebeu em seus quadros o Aspirante a Oficial Eduardo Gomes, que, em trajetória brilhante, chegaria, anos depois, a ser declarado Patrono da FAB.

Logo após, teve ativa participação, por meio de suas subunidades, na Revolução de 1924, contra a denominada Coluna Prestes e, na Revolução de 1926, com o envio de duas forças montadas, que vieram a complementar o "Destacamento de Vigilância Coronel Vieira da Cunha" e o "Destacamento de Vigilância Capitão França Gomes".

Destacou-se com quase a totalidade da Unidade na Revolução de 1930, ocasião em que outro brilhante Oficial de seus quadros perdeu a vida, o valoroso Major Luiz de Araújo Correia Lima, modelo de Soldado Patriota que se perpetuou na história devido à criação e difusão dos Centros de Preparação de Oficiais da Reserva.

 

 

 

Mais tarde, sempre calmo e preciso no serviço das peças, destacou-se na Revolução Constitucionalista de 1932. Nesta, com apenas um mês e meio de instrução, seus soldados já enfrentavam uma campanha árdua e difícil, atuando destacadamente, especialmente no combate de Mato do Peba, no ataque à Casa Branca e à ponte da Paranapanema.

Em 1939, o tradicional 9º RAM passou a ser designado 3º RAM e, com a declaração de guerra ao Eixo, a Unidade, agora sediada na Praça Oswaldo Cruz, enviou diversos graduados e soldados para combater na Itália pela FEB, sob o comando dos Marechais Cordeiro de Farias e Mascarenhas de Moraes, além de seguir para Itajaí, desempenhando a missão de vigilância da Costa Marítima com sua 3ª Bateria.

No ano de 1946, sua designação sofreu uma pequena alteração, com o acréscimo do calibre dos canhões Krupp, passando a ser chamado de 3º RAM 75, subordinado à 5ª Divisão de Infantaria do III Exército.

Em 1949, foi transferido para as instalações do antigo 29º Regimento de Cavalaria, no bairro do Boqueirão, sua atual morada.

Em 1958, recebeu os obuseiros M101A1 calibre 105 mm AR, deixando de ser hipomóvel e passando a ser denominado 5º Regimento de Obuses. Dessa forma, participou ativamente da manutenção da ordem interna nos anos de 1954 e 1956.

Realizou também intensa atividade durante a Revolução Democrática de 31 de março de 1964, contribuindo, junto ao Exército, para a plena reintegração das Forças Armadas na garantia dos poderes constitucionais.

Destacou, em 1965, o 1º Grupo de seu Regimento para constituir uma nova Unidade de Artilharia no Lapa, PR, atual 15º GAC AP, subordinado à Artilharia Divisionária da 5ª DE, recebendo então a denominação de 2º Grupo do 5º RO 105. Com esta designação, permaneceu até o ano de 1972, quando, no contexto de grande mudança na estrutura do Exército, foram criadas as Brigadas.

Em 1972, recebeu sua atual designação, 5º GAC AP, passando a integrar a então 5ª Bda Inf Bld, atualmente 5ª Bda C Bld, com sede na cidade de Ponta Grossa/PR, iniciando a preparação para o recebimento dos obuseiros M108 AP, também de calibre 105 mm.

Em 1973, com o recebimento dos primeiros quatro carros, o "GAC AP", como até hoje é conhecido, ingressou na era dos Blindados, o que lhe conferiu maior mobilidade, rapidez e potência de fogo, além da proteção blindada. Nesse ano, ainda, o 5º GAC AP foi a primeira Unidade de Artilharia no Brasil a realizar o tiro real com os novos obuseiros M108.

Em 1979, o 5º GAC AP recebeu a insígnia da Ordem do Mérito Militar pela prática de ações meritórias e como forma de reconhecimento da Nação pelos relevantes serviços prestados.

 

 

Em 11 de dezembro de 1980, o Ministério do Exército, acolhendo proposta da Secretaria do Exército, resolveu dar ao 5º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsada a denominação histórica de "Grupo Salomão da Rocha", por meio da Portaria nº 1457, de 26 de novembro de 1980, em homenagem ao jovem capitão herói da Campanha de Canudos.

Em 1983, foi aprovada a "Canção do 5º GAC AP", de autoria do então Cap. Art. Hugo Tameyassu Arakaki, da turma de 1972 de Art/AMAN.

Já em 1987, o Ministério do Exército aprovou o Estandarte Histórico do 5º GAC AP, Grupo Salomão da Rocha, e, em 1994, esta tradicional OM completou 10 anos.

Em 2005, ocorreu a transferência para a 5ª Brigada de Cavalaria Blindada e a extinção da 5ª Brigada de Infantaria Blindada, passando o 5º GAC AP à nova subordinação. Em 2006, o 5º GAC AP recebeu VBCOAP M108 e VBTP M113 do 1º GAC AP, Rio de Janeiro/RJ, a fim de dar prosseguimento à modernização da Força e ao surgimento da Brigada Quaternária.

Em 2007, o 5º GAC AP voltou a ter 04 (quatro) Baterias de Obuses, sendo que a incorporação dos efetivos da nova SU se deu em 2015.

Um novo marco para o 5º GAC AP ocorreu em novembro de 2019, com a chegada das modernas VBCOAP M109A5-BR, ampliando seu poder de fogo pelo incremento do alcance, precisão e rapidez, por meio de seus sistemas altamente tecnológicos e computadorizados.

Nesse contexto, o Grupo Salomão da Rocha, após 130 anos de criação, segue na vanguarda da Artilharia de Campanha, orientado pelos exemplos do Marechal Emílio Luiz Mallet, Patrono da Artilharia, e do Capitão Salomão da Rocha, Herói de Canudos!

 

Neste contexto, o Grupo Salomão da Rocha, após 130 anos de criação, segue na vanguarda da Artilharia de Campanha, orientado pelos exemplos do Marechal Emílio Luiz Mallet – Patrono da Artilharia!!!

 

 

 

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